Ansiedade e Desequilíbrio Alimentar : 6 Alimentos que devem ser evitados

A ansiedade é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e cada vez mais tem sido associada a desequilíbrios alimentares. Neste artigo, exploraremos a relação entre ansiedade e alimentação, destacando como esses dois elementos se influenciam mutuamente e impactam a saúde mental e física. A relação entre os dois é complexa e multifacetada. Diversos fatores podem contribuir para o desequilíbrio e o desenvolvimento de crises de ansiedade, incluindo:

1.Deficiências Nutricionais

• Vitaminas do complexo B: Essenciais para o bom funcionamento do sistema nervoso. A deficiência de B12, por exemplo, está associada a sintomas como fadiga, irritabilidade e problemas de concentração.
• Magnésio: Mineral crucial para a produção de serotonina, um neurotransmissor que regula o humor e o sono. A deficiência de magnésio pode aumentar a ansiedade e a irritabilidade.
• Triptofano: Aminoácido precursor da serotonina. Alimentos ricos em triptofano, como leite, ovos e carne vermelha, podem ajudar a melhorar o humor e reduzir a crise de ansiedade.
• Ômega-3: Ácidos graxos essenciais com propriedades anti-inflamatórias. O consumo regular de ômega-3, encontrado em peixes gordos como salmão e atum, pode auxiliar na redução da crise e dos sintomas depressivos.

2. Hábitos Alimentares Inadequados na crise de Ansiedade

• Consumo excessivo de cafeína: A cafeína é um estimulante que pode aumentar a ansiedade e a irritabilidade, especialmente em pessoas sensíveis.
• Alimentos ricos em açúcar refinado: O consumo excessivo de açúcar pode causar picos de glicemia, seguidos de quedas bruscas, o que pode levar a alterações de humor e irritabilidade.
• Alimentos processados e ultraprocessados: Ricos em conservantes, corantes e outros aditivos químicos que podem contribuir para a inflamação e o desequilíbrio hormonal, impactando o humor e a crise.
• Jejum intermitente ou restrições alimentares severas: A privação de nutrientes essenciais pode levar à desnutrição, fadiga e alterações do humor.

3. Estilo de Vida Sedentário e Uso Excessivo de Telas

• Atividade física regular: A prática de exercícios físicos libera endorfinas, que são neurotransmissores que promovem a sensação de bem-estar e reduzem o estresse .
• Sono regular: A privação do sono pode aumentar a irritabilidade, a dificuldade de concentração.
• Tempo excessivo em frente às telas: A luz azul emitida por smartphones, tablets e computadores pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono, e levar à ansiedade e à insônia.

 Considerações Importantes:

• A relação entre alimentação e ansiedade é individual e complexa.
• Não existe uma “dieta mágica” .
• É fundamental consultar um médico ou nutricionista para uma avaliação individualizada e personalizada.
• Um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, sono de qualidade e atividades relaxantes, é essencial para a saúde mental e o bem-estar geral.

Lembre-se: Cuidar da sua saúde mental é fundamental para viver com mais qualidade e bem-estar.

O que comer para melhorar as crises ?

Embora não exista uma “dieta mágica” , alguns métodos  alimentares podem auxiliar no manejo dos sintomas, em conjunto com outras medidas terapêuticas.

1. Algumas Dietas Recomendadas:

• Dieta Mediterrânea: Rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais, azeite de oliva e peixes,  moderação no consumo de carne vermelha e laticínios. Essa dieta é rica em nutrientes com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem contribuir para a redução da ansiedade .
• Dieta rica em fibras: O consumo de fibras solúveis, presentes em alimentos como aveia, chia e legumes, ajuda a controlar a glicemia e a saciedade, além de promover a saúde intestinal. A microbiota intestinal está diretamente ligada à produção de serotonina, um neurotransmissor relacionado ao bem-estar.
• Dieta com foco em alimentos anti-inflamatórios: O consumo de alimentos ricos em ômega-3 (salmão, atum), frutas vermelhas (morango, mirtilo), vegetais verde-escuros (brócolis, couve) e especiarias (cúrcuma, gengibre) contribui para a redução da inflamação crônica.

2.  6 Alimentos que Devem ser Evitados

• Cafeína: Presente em café, chá preto, refrigerantes e chocolates, a cafeína pode aumentar a ansiedade e a irritabilidade em pessoas sensíveis.
• Açúcar refinado: O consumo excessivo de açúcar pode levar a picos de glicemia, seguidos de quedas bruscas, o que pode afetar o humor e a energia, intensificando a crise.
• Alimentos processados e ultraprocessados: Ricos em conservantes, corantes e outros aditivos químicos, esses alimentos podem contribuir para a inflamação e o desequilíbrio hormonal, impactando o humor e a crise.
• Álcool: O consumo excessivo de álcool pode aumentar a ansiedade e a depressão, além de prejudicar o sono e a qualidade de vida.
•  Farinha branca: produtos à base de farinha branca pois provocam a prisão de ventre, irritabilidade e mal humor;
•  Alimentos ricos em gorduras saturadas : Evitar alimentos como hambúrgueres, e frituras , pois esses alimentos podem estimular o sistema nervoso, deixando a pessoa mais alerta e potencializando, pois atrapalham o funcionamento do intestino;
•  Itens com potencial inflamatório (varia de pessoa para pessoa).

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